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O Processo de Adoção e a Psicologia

Atualizado: 27 de mar.

Família de sorriso
Uma Família

O processo Adoção e a Psicologia vai muito além dos trâmites legais; ele também envolve uma jornada emocional e psicológica intensa. De certa forma, o período de espera pode ser comparado à gestação biológica, no qual os futuros pais constroem gradativamente uma nova identidade como figuras parentais. Esse tempo de amadurecimento é essencial para que possam desempenhar seu papel de forma responsável e acolhedora, promovendo um ambiente saudável para a criança adotada.


Para Schettini (2006), a reestruturação dos conceitos sobre parentalidade é fundamental para garantir um vínculo afetivo sólido e saudável. A criação de expectativas em relação à criança — como sua origem, história e características físicas — é natural, mas pode gerar desafios emocionais que precisam ser trabalhados. A adoção não é apenas um ato de amor, mas também um compromisso que exige preparo e reflexão.


Nesse contexto, o psicólogo desempenha um papel essencial na orientação e suporte emocional dos pretendentes. Segundo Comin (2006), os grupos de apoio à adoção, coordenados por psicólogos, têm se mostrado uma ferramenta eficaz para ajudar os futuros pais a lidar com seus receios e preconceitos em relação ao processo. Esses espaços possibilitam trocas de experiências, reflexões profundas e acesso a informações fundamentais para a construção da parentalidade adotiva.


Além dos grupos de apoio, o acompanhamento psicológico individual também é uma ferramenta importante. Ele permite que os pretendentes trabalhem suas inseguranças, elaborem eventuais frustrações e fortaleçam sua capacidade de acolhimento e compreensão das necessidades emocionais da criança adotada. Dessa forma, a psicologia contribui não apenas para a preparação dos pais, mas também para o bem-estar da criança, garantindo que ela seja inserida em um ambiente familiar seguro e afetuoso.


Conclusão sobre Adoção e a Psicologia


A adoção é um processo transformador tanto para a criança quanto para os pais adotivos. Com o suporte adequado, é possível construir laços autênticos e duradouros, baseados no respeito, no amor e na compreensão mútua. O trabalho do psicólogo, nesse contexto, é essencial para facilitar essa transição e garantir que todos os envolvidos estejam preparados para essa nova fase da vida.


Referências


SCHETTINI, S. S. M. et al. Famílias Adotivas: Identidade e Diferença. Psicologia em estudo. Maringá, 2006. V. 11, N°2, p. 285-293.


COMIN, F. S; AMATO, L. M; SANTOS, M. A. Grupo de Apoio para Casais Pretendentes à Adoção: A Espera Compartilhada do Futuro. SPAGESP. 2006. Vol. 7, No 2, p. 40-50.

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Jackson Ferreira

Psicologia e desenvolvimento pessoal
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